
Michelângelo (1475-1564) foi um pintor, escultor e arquiteto italiano. É considerado um dos maiores representantes do Renascimento Italiano. "Pietá", "O Juízo Final", "Moisés" e "A Criação de Adão", O "Teto da Capela Sistina" são algumas das obras que eternizaram o artista. É considerado junto com Leonardo da Vinci, um dos artistas mais geniais da história do ocidente.
Escultor, pintor, arquiteto e poeta, o conjunto de sua obra revela um forte apego ao ideal do homem perfeito: "Belo, Bom e Verdadeiro". Teve grande paixão pela escultura, em 1501, iniciou a escultura de "David", o jovem herói bíblico que venceu o gigante Golias, onde tentou expressar seu ideal de beleza física na plena exuberância de suas formas. Foi chamado, juntamente com Leonardo da Vinci, para decorar a "Sala Grande do Conselho, em Florença".
Em 1508, o Papa Júlio II encarregou o artista de pintar a abóbada da "Capela Sistina", na Catedral de São Pedro, no Vaticano, mesmo sob protestos: "Não sou pintor, e sim escultor". Mas seus protestos de nada valeram e durante quatro anos realizou o exaustivo trabalho que resultou em 300 figuras. Na abóbada, de 40 metros de largura por 13 de altura, Michelângelo pintou os episódios do Gênesis - a "Criação", o "Pecado Original" e o "Dilúvio", acompanhados de profetas. Nos quatro ângulos, revive a libertação de Israel - a "Serpente de Bronze", os "Triunfos de Davi", de "Judite" e "Ester".

Durante o pontificado do papa Paulo III, entre 1534 e 1541, Michelângelo pintou o afresco na parede do altar da Capela Sistina, o "Juízo Final", onde Cristo aparece como um juiz inflexível e a Virgem assustada, não contempla a cena. Nesse afresco, só aparecem nus, o que causou grande tumulto e o Papa Paulo IV pretendia destruir a obra, mas contentou-se em mandar o pintor Daniel de Volterra velar os nus mais ousados.
Michelângelo mostrava paixão pela grandiosidade, principalmente na arquitetura. Em 1520 planejou o edifício e o interior da "Capela de São Lourenço". Em 1535, no pontificado de Paulo III, foi arquiteto, pintor e escultor do "Palácio Apostólico" e replanejou a "Colina do Capitólio em Roma", obra que não foi terminada. Em 1552 iniciou a reconstrução da "Catedral de São Pedro", mas só completou sua enorme cúpula. O artista também dedicava-se à poesia, escreveu o livro "Rimas". Próximo da sua morte desabafou em um poema "Na verdade, nunca houve um só dia que tenha sido totalmente meu".
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, morreu em Roma, no dia 18 de fevereiro de 1564. Seu corpo foi enterrado na Basílica de Santa Cruz, em Florença.
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